19 de outubro de 2007

HAMURABI BATISTA



















Hamurabí Batista – "A arte como terapia"

poeta, xilógrafo, cordelista, músico, ex-evangélico, universitário (Letras)

Aos 10 anos começou a trabalhar com gravuras junto com seu pai, o poeta Abraão Batista.

Começou a escrever cordel ainda no ginásio (5ª série).
Tem 24 cordéis de diferentes títulos, entre eles, três ou quatro já foram reimpresso. No total somam 26 (ou 27?) trabalhos editados.
No prelo, mais 10 cordéis a serem futuramente publicados.

Durante sua carreira usou alguns codinomes, como Manoel Messias e Francisco Matêu.

Desde 1995 que ele se identifica de uma maneira mais visceral com a cultura de Juazeiro. Neste mesmo ano fez um cordel sobre o parque ecológico da timbaúba, utilizando seu próprio nome, Hamurabí Batista.

Tem como influência musical o Chico Sciense, um cara que para ele é toda referência em música e poesia.

Para ele a cultura é a assimilação de tudo. A melhor terapia que se pode encontrar é através da arte, passar horas pintando, desenhando, esculpindo, isso liberta ou mesmo alivia as paranóias, ajuda a esquecer da vida.

Explicou a diferença entre repente e embolada.

Nos últimos tempos ele produz cordéis e xilogravuras. A sua produção em gravura, dos últimos dois meses, está sendo exportada para Portugal.

Sob seu ponto de vista, o trabalho feito por dinheiro não sai tão bom como quando é feito com espontaneidade.

Durante todo o tempo entre um papo e outro ele cantava uma de suas emboladas. As mentiras de Benezio, que relata à história de um amigo mentiroso. Pau de arara – onde ele brinca com o fato de que o romeiro pode escolher por quem quer ser lesado (pelo comércio, pela igreja ou pelos trombadinhas). Coco metal – primeiro coco que ele fez. Cearáfrica – que é um reage com palavras de cidades africanas e cearenses.

Seus cordéis estão no Centro de Cultura Mestre Noza.

Por: Andrêzza Camilla e Marta Lopes

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